Na Sala dos 4 Anos estivemos envolvidos na preparação de um teatro a partir de uma história de que gostamos muito! Curiosos? Espreitem o blogue.


A ideia de concretizarmos um teatro surgiu após a apresentação da dramatização de uma história de natal contada com dedoches, na qual algumas crianças comentaram que esta forma de dramatização era muito diferente da forma de apresentação do teatro  do “Tio Lobo”, realizado no 1º Trimestre, manifestando saudades desse momento. Propus-lhes então realizarmos um novo teatro e várias crianças sugeriram partirmos de uma das histórias que todos adoramos, “O Cuquedo e um amor que mete medo”, de Clara Cunha e Paulo Galindro.

Em grande grupo, ouvimos novamente a história e tentámos distribuir as personagens, chegando à conclusão que todos queriam participar! “Todos querem!”; “Como é que vamos fazer?” foi a questão que surgiu, até que a Francisca sugeriu utilizarmos também os “animais apaixonados” que aparecem na selva, quando o Cuquedo está à procura da sua namorada. Todos concordámos com esta ideia e concluímos que assim conseguíamos ter personagens para todos! Posto isto, começámos a combinar quem é que seria quem e cada um expôs a sua preferência, explicando o porquê de querer ser determinada personagem. Esta foi uma conversa muito interessante, na qual a maioria acabou por fazer cedências de uma forma muito natural.

Posteriormente, conversámos sobre a caracterização de cada um e constatámos que a melhor forma de nos disfarçarmos de animais era através da realização de máscaras! A seu tempo, cada um realizou o projeto da sua máscara com canetas e, só depois, passou à produção final da respetiva máscara já com tintas. Durante a realização do projeto deparámo-nos com a dificuldade de desenhar uma cara “tão grande” que dê para esconder a nossa própria cara, mas quando passámos para a pintura já conseguimos ter outra perceção, tendo em conta alguns pormenores importantes. As máscaras ficaram espetaculares!



Depois de realizadas as máscaras e de fazermos alguns ensaios chegou o momento de, em grande grupo, conversarmos sobre qual seria o nosso público, concluindo que seria a sala dos 5 Anos! Realizámos o convite e, no dia combinado, apresentámos-lhes o nosso teatro! Os nossos amigos mais velhos deram-nos um feedback muito positivo e ficámos orgulhosos da nossa prestação! No entanto, neste dia, várias crianças da nossa sala não conseguiram estar presentes e, por essa razão, combinámos realizar uma outra apresentação.

Depois de conseguirmos, estarmos todos em sala outra vez, começámos então a pensar no público que gostávamos de convidar a vir assistir ao nosso teatro, surgindo como hipótese 6 salas. De forma, a percebermos quantas crianças queriam cada uma das salas, questionei-os como é que poderíamos descobrir qual a sala que teria mais votos. A Carlota sugeriu recorrermos às barras cuisenaire mais pequeninas correspondentes ao número 1 e distribuiu uma a cada uma das crianças. Para apoiar esta contagem, legendei em diferentes papéis os nomes de cada sala, e um a um, colocou a sua peça por cima da sala que pretendia. Desta forma, concluímos todos que a sala com o maior número de peças era a sala dos 2 Anos da Educ. Eunice, da qual faz parte o António (irmão do Afonso).

No dia seguinte, propus-lhes registarmos a nossa contagem de votos, para não ficarmos sem as nossas barras na área da matemática, recorremos a quadrados de papel para representar o voto de cada um. Pintámos duas tiras grandes de papel com anilinas e cada um colou o seu quadrado na sala pretendida. Nesta construção chegámos a algumas conclusões e durante as mesmas decidimos convidar mais uma sala para além da dos 2 Anos B, escolhendo a segunda sala com o maior número de votos, a Sala dos 3 Anos.



Escolhido o público, realizámos os convites e preparámo-nos para mais uma apresentação! No dia combinado apresentámos o nosso teatro e percebemos no rosto do nosso público que gostaram muito da nossa apresentação! Estão todos de parabéns pelo grande empenho que tiveram!



Obrigada às famílias por terem sido nossas cúmplices e terem ajudado as crianças a virem vestidas ou com um apontamento da cor do animal que iam representar!

Educadora Marta Lanhoso