A transição do 1º ciclo para o 2º Ciclo sem ruptura!
Cada vez mais pedagogos, psicólogos, professores
e pais reconhecem a importância e o valor de uma transição suave entre ciclos
de ensino, admitindo que esta não pode ser vista como uma severa alteração no
paradigma da escola, nem como uma rutura com aquilo que os alunos já conhecem e
fazem. É preciso encarar esta mudança com naturalidade, como mais uma etapa do
crescimento, exigente, mas tranquila e feliz.
Neste
sentido, no Colégio
Saint Daniel Brottier defendemos no 1º e 2º ciclos a mesma filosofia, centrada em cada criança, e
o mesmo modelo pedagógico que promove a diferenciação na aprendizagem de cada aluno,
reconhecendo que as caraterísticas individuais são a riqueza de um grupo e que juntos
conseguimos elevar as suas capacidades. A transição para o 2º ciclo , 5º e 6º
anos, é feita de forma gradual, dando continuidade a
todo o trabalho que se inicia no 1º
ciclo.
Se no primeiro ciclo, os alunos
crescem a planear, a avaliar e a partilhar as suas descobertas e em que
promovemos uma aprendizagem com sentido e significado, respeitando o ritmo e as
capacidades de cada um, fortemente motivados pelos seus gostos e interesses,
não faz sentido que o segundo ciclo
surja como uma rutura a esta forma de estar e de aprender que é chave do
sucesso dos alunos. Para tal, continuamos a desenvolver no 2º ciclo projetos de
estudo que contextualizam o que os alunos aprendem, o horário é apresentado sob
a forma de rotinas de trabalho que estruturam a aprendizagem e mantêm-se os
momentos de planeamento e avaliação, que nos ajudam a refletir e a evoluir em
conjunto.
É certo que no 2º ciclo aumentam o
número de disciplinas e o número de professores e, no modelo tradicional, isso é sinónimo de um ensino segregado e compartimentado entre as
várias disciplinas, com cada professor a trabalhar apenas por si. No modelo
educativo seguido pelo Colégio
Saint Daniel Brottier renegamos essa segregação e mantemos no 2º ciclo o
processo de trabalho numa linha construtivista, com a convergência dos currículos
e experienciando a verdadeira interdisciplinaridade. Um modelo de trabalho
coerente, contínuo e diferenciador dentro do paradigma da educação em Portugal!