Abóboras no Halloween, Castanhas no Magusto!
Na sala dos 2
anos B, recebemos duas partilhas relacionadas com as vivências mais
significativas desta época.
Numa das nossas
manhãs, o Tomás partilhou com o grupo duas abóboras e, de imediato, começámos a
ouvir algumas ilações sobre as mesmas:
“São grandes!”
“Esta é pequenina.”
“Pesada.”
Conversamos em
grupo sobre estes conceitos e deixámos que cada um explorasse as abóboras. Como
estávamos a alguns dias do Halloween (e por sugestão também dos pais do Tomás),
pensámos em realizar com elas as tão características lanternas de Halloween.
Demos então
início ao difícil trabalho de retirar o interior de cada uma das abóboras. Com
a ajuda de uma colher e com algumas crianças a observar fomos retirando as
pevides e depois todo o seu conteúdo. Guardámos cada uma das partes, pois
tínhamos ideias para elas.
Depois desenhámos
“as caras” às nossas abóboras e cortámos. No dia seguinte, antes mesmo do
Halloween, escurecemos a nossa sala e colocamos velas dentro das abóboras. A reação
foi unânime, pois ouviu-se em coro: “Uauuuuu!”
Ora com duas
abóboras em mãos, o seu conteúdo tinha de ser aproveitado mas, como já tínhamos
feito culinária anteriormente e uma sala dos dois anos tinha feito há pouco
tempo bolinhos de abóbora, lembramo-nos de enviar um desafio para casa.
Certamente que as famílias, com toda a sua diversidade, nos fariam chegar
receitas com abóboras muito variadas. Desta forma, guardamos pequenas
quantidades de abóboras em sacos e enviámos para casa com o desafio de nos
fazerem chegar um registo de uma receita que envolva abóboras.
Obrigada Tomás
por esta partilha que nos permitiu diversificar tanto!
Também o Martim
fez uma partilha que despertou muito a curiosidade do grupo:
Qual
é coisa qual é ela ….
Tem
casca bem guardada
Ninguém
lhe pode mexer
Sozinha
ou acompanhada
Em
novembro nos vamos ver….
Ouviu-se na sala:
“Tanhanhaa”.
Castanhas, pois
claro! Recebemos então um saco cheio de castanhas que acompanhavam esta
adivinha e uma canção (que depressa quisemos cantar).
Talhámos cada
castanha e com a ajuda de todos colocámos o sal e levámos ao forno para assar.
O nosso lanche transformou-se num pequeno Magusto graças ao Martim.
Muito obrigada
por esta partilha tão saborosa.
Educadora
Marta P.