O jogo do peixinho e a matemática- Sala dos 5 anos


A propósito do interesse demonstrado por algumas das crianças do grupo em jogar às cartas, decidimos aproveitar a semana da matemática para jogarmos ao jogo do peixinho, trabalhando de uma forma lúdica a matemática e a concentração, assim como o saber ganhar/perder. Ao longo da semana, cada criança realizou 5 jogos e registou o número de “peixinhos” que fez, em cada um dos jogos, numa tabela.
Na tarde dedicada às descobertas de escrita dessa semana escrevemos as regras do jogo e a primeira regra a ser partilhada foi a que não se deve fazer batota, dando vários exemplos ilustrativos. A partir desse momento todos ficaram mais despertos para este aspeto, alertando os amigos que veem a espreitar o jogo do lado.
Na semana seguinte, na tarde dedicada à matemática, estivemos a pensar como é que podíamos descobrir o número total de “peixinhos”, que cada um teve ao longo da semana, isto porque envolvia a soma de 5 números (5 jogos). A Maria Inês sugeriu recorrermos aos cubos de encaixe e o Paulo aos números magnéticos. Decidimos então aproveitar as ideias dos dois e, um de cada vez, observou a tabela em que registámos os números de “peixinhos” e colocou no chão os números magnéticos, com o número de cubos de encaixe correspondente por baixo. Criámos também o sinal de mais com os cubos de encaixe e recorremos ao sinal de igual magnético. Assim, depois de contar o número de cubos de encaixe que tinham na conta obtinham o total, colocando à frente do sinal de igual o resultado com os números magnéticos. Ficámos muito orgulhosos das nossas contas e fotografámo-las, por sugestão do Gabriel, para que, como ele referiu, "os pais possam ver que conseguimos fazer contas"

Posteriormente, observámos novamente a tabela e relembrámos o número total de “peixinhos” que cada um teve, verificando quem teve o maior número de “peixinhos”, quem teve menos, e quem teve o mesmo número de “peixinhos”. A seguir, fiz-lhes ainda algumas perguntas, individualmente, perguntando-lhes quem teve mais entre um e outro, entre outras questões, até que os desafiei a serem eles a fazerem também questões, resultando um momento espetacular! Foi com grande entusiasmo que escolheram para quem era a pergunta e que as fizeram com grande à vontade e facilidade, querendo cada vez fazer mais e mais, interrompendo apenas este momento por ser hora de irmos lanchar.
Estão mesmo crescidos os “nossos” meninos!  
Educadora Marta Lanhoso